Os liberais davam valor à liberdade quer de pensamento, quer de expressão. Como tal, valorizavam também a tolerância. Respeitavam a Igreja, mas não seguiam os seus dogmas nem obrigavam ninguém a segui-los.
Defendiam também o individualismo. Ou seja, os indivíduos estavam acima do Estado.
Dividiram os poderes em judicial, legislativo e executivo. Dotados assim de forças equivalentes, os três poderes enfim se neutralizariam em confronto uns com os outros.
Além disso, deixaram de praticar as pautas mercantilistas que eram proteccionistas e começaram a defender o liberalismo económico.
As leis passaram a estar ditadas em Constituições ou em Cartas Constitucionais que contavam na maior parte das vezes com a opinião dos populares.
Aboliram-se os direitos que predominavam no Antigo Regime e o Clero e a Nobreza perderam poder. A Burguesia que detinha poder económico passou a ter também poder político que tanto desejava adquirir. Passou então a ser a classe mais favorecida e via os seus interesses realizados (tal como com o liberalismo económico que permitia a circulação de mercadorias sem pagar pesados impostos).