domingo, 15 de maio de 2011

Liberalismo


Os liberais davam valor à liberdade quer de pensamento, quer de expressão. Como tal, valorizavam também a tolerância. Respeitavam a Igreja, mas não seguiam os seus dogmas nem obrigavam ninguém a segui-los.
Defendiam também o individualismo. Ou seja, os indivíduos estavam acima do Estado.
Dividiram os poderes em judicial, legislativo e executivo. Dotados assim de forças equivalentes, os três poderes enfim se neutralizariam em confronto uns com os outros.
Além disso, deixaram de praticar as pautas mercantilistas que eram proteccionistas e começaram a defender o liberalismo económico.
As leis passaram a estar ditadas em Constituições ou em Cartas Constitucionais que contavam na maior parte das vezes com a opinião dos populares.
Aboliram-se os direitos que predominavam no Antigo Regime e o Clero e a Nobreza perderam poder. A Burguesia que detinha poder económico passou a ter também poder político que tanto desejava adquirir. Passou então a ser a classe mais favorecida e via os seus interesses realizados (tal como com o liberalismo económico que permitia a circulação de mercadorias sem pagar pesados impostos).




Do Iluminismo ao Liberalismo

O Iluminismo era inicialmente conhecido pelos homens mais ricos da sociedade que tinham capacidades económicas para se instruírem, não se alargando muito ao resto do povo. No entanto, os ideais de liberdade, de igualdade e de soberania popular foram-se popularizando, isto é, adquiriram o apoio da população e assim surgiu o Liberalismo.


Na Europa do século XVII, predominavam os regimes absolutistas, em que um monarca detinha a autoridade total. O povo descontente desencadeou uma série de revoluções, tal como a dos Estados Unidos, a da França e a de Portugal procurando encontrar as suas ideias realizadas.